Está na boca de todo mundo. Todo mundo sabe, todo mundo
sente... ora banalizam, ora radicalizam, recebe todo tipo de trato. É chamada
mal do século, porque nunca houve tanta incidência, em qualquer século
anterior. As condições sociais da atualidade contribuem bastante para o
crescimento do índice de acometidos.
Para tratar desta questão, comumente, colocamos a nossa
medida para aferir a dor do outro. A nossa bagagem, nossos calos, nossas
forças... o julgamento que se faz é quase sempre impreciso porque desconsidera
muitas questões próprias de a quem sente. A dor do outro é uma das muitas
coisas que não se pode saber, não se pode determinar, nem mesmo de nós próprios
somos capazes de compreender a essência e profundidade. Por isso, não há regras
nem padrões.
Como doença, deve-se aplicar tratamento médico e
psicoterapêutico. É indispensável que a máquina orgânica que conduz o espírito
imortal receba também cuidados, reforços para combater essa doença física e
psíquica, que se porta como doença autoimune no autoextermínio das próprias
forças, esperanças e alegrias.
Importa que quem a tem e luta contra ela, não se acomode na
dor. Que esteja em constante movimento para encontrar recursos e fortalecer
internamente a vontade de superar. E a quem segue próximo, de não perder a
vontade de viver, de não perder a fé e a alegria. Para estar junto e ajudar,
sem deixar de ser quem se é. Não se pode viver a vida do outro, combater suas
batalhas, superar os seus obstáculos.
Mas, para tudo, sempre, “só o amor é a solução”!
Juliana Costa Khouri
Comentários
Postar um comentário